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Seu cliente precisa ter o melhor regime tributário
Contabilidade

Regime tributário: como escolher o ideal?

27 janeiro 2021 SALVAR
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O início de ano é o momento ideal para trabalhar no planejamento contábil e na definição do regime tributário. Essa é uma boa prática que precisa ser adotada pelo contador do futuro. Isso porque ela permite a obtenção de resultados mais positivos.

Mas, afinal, como desenvolver um estudo adequado e definir o regime tributário ideal para a empresa? Pode parecer complexo, mas não é.

No contexto atual, conversar com o cliente e buscar entender a sua situação econômica é o primeiro passo. Além disso, é preciso analisar também os possíveis desdobramentos da pandemia para 2021. 

Contudo, as ações estratégicas para a definição do regime tributário não param por aí.

Para ajudar, listamos uma série de dicas que podem orientar e otimizar esse processo de planejamento contábil, com foco na escolha do regime fiscal mais adequado.

Continue lendo o artigo! 

Regime tributário: o essencial sobre cada um

Antes de conferir as dicas para definir o regime tributário, vale destacar as principais características de cada regime. Confira:

Simples Nacional 

O Simples Nacional oferece duas grandes vantagens: 

  1. Os valores de alíquotas são menores;
  2. A agenda tributária é simples, tornando o controle mais prático e fácil. 

Neste regime, enquadram-se empresas com receita bruta de até R$ 4,8 milhões. Com alíquotas reduzidas, o Simples Nacional abrange oito impostos e contribuições: PIS, Cofins, IPI, ICMS, CSLL, ISS, Imposto de Renda da pessoa jurídica e, em alguns casos, INSS patronal. 

Porém, nem sempre este é o regime mais vantajoso. Se um dos seus clientes é uma empresa prestadora de serviços, será necessário analisar com cuidado se o Simples Nacional é, de fato, uma opção interessante. Isso porque elas recolhem à parte a contribuição do INSS, sendo que as alíquotas variam de acordo com a folha de pagamento.

Lucro Real

Empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões e empresas com atividades voltadas para o setor financeiro devem, obrigatoriamente, optar por esse regime tributário

Nele, as alíquotas são calculadas com base no lucro real: receita menos despesas. De tal modo, a organização do fluxo de caixa e das contas é essencial para as empresas que optam por esse regime.

Lucro Presumido

Assim como no lucro real, qualquer empresa pode optar pelo lucro presumido. A condição, neste regime tributário, é que o seu faturamento anual não seja superior a R$ 78 milhões. No lucro presumido, o Imposto de Renda e a CSLL incidem sobre uma alíquota definida pela Receita Federal.

4 dicas para escolher o regime tributário ideal

Para selecionar o regime tributário, o contador do futuro precisa analisar uma série de situações e variáveis relacionadas ao negócio do cliente.

Confira o passo a passo:

#1 Analise todas as possibilidades de tributação

Ainda que o contador do futuro tenha em mente a tributação que seria mais adequada para a empresa do cliente, o ideal é analisar todas as possibilidades e estudar a mais vantajosa. 

É possível, por exemplo, que o lucro da empresa seja inferior a R$ 78 milhões, mas, ainda assim, o regime tributário ideal ser o Lucro Real, e não o Presumido.

#2 Avalie a margem de lucro

Além do faturamento anual, é importante avaliar também a margem de lucro da organização do seu cliente. Na prática, as tabelas de cada regime tributário já indicam a porcentagem que deve incidir sobre o negócio.

#3 Verifique a possibilidade de receber créditos tributários

Dependendo do modelo, as alíquotas podem ser mais altas, mas a chance de  receber créditos tributários podem compensar. É o que acontece no lucro real, por exemplo. Portanto, vale fazer essa análise com calma na hora de escolher o regime tributário ideal. 

#4 Verifique os gastos indiretos

Tenha em mente que a escolha de um regime tributário deve gerar uma economia representativa, que seja, de fato, vantajosa para o cliente. O objetivo é garantir a redução de custos, e não trabalhar apenas para alocar os recursos. 

Como vimos até aqui, trabalhar no planejamento contábil para escolher o regime tributário ideal não é tão difícil quanto parece. Siga as dicas e faça esse processo de maneira assertiva, garantindo resultados para seu cliente

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