Facebook Pixel Code Tecnologia na contabilidade: Inovações e seus impactos | Thomson Reuters
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Contador por dentro das inovações tecnológicas e seus impactos
Gestão Contábil

Contador por dentro das inovações tecnológicas e seus impactos

19 novembro 2018 SALVAR
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O progresso tecnológico é algo que demanda esforços na resolução de um desafio que está preocupando os profissionais: a revolução nos processos das empresas. Principalmente nos processos relativos à tecnologia na contabilidade. Duas das suas características são o impacto no negócio e a reestruturação do mercado de forma rápida.

Diante dessa onda imensa da transformação digital, como o contador pode beneficiar-se desse pilar importante que é a tecnologia? A questão não é nem como, mas quando vai investir em tecnologia na contabilidade para aumentar sua performance e mudar a forma como seus negócios são feitos. Só assim seu negócio vai começar a crescer!

Veja, a seguir, como você pode aumentar sua produtividade e atrair mais clientes usando ferramentas voltadas à tecnologia na contabilidade.

Como uma empresa contábil pode se beneficiar da tecnologia na contabilidade

Para ser verdadeiramente digital, o que distingue uma empresa e garante sua vantagem competitiva é a sua cultura, sua estratégia e o seu modo de operação.

Os esforços das empresas se concentram em adotar modelos operacionais novos e mais enxutos. Para isso, adotam processos comerciais mais ágeis, plataformas conectadas e desenvolvem capacidades de análise e colaboração para melhorar sua produtividade.

Uma empresa de tecnologia busca constantemente identificar e desenvolver novos modelos de negócios digitais, garantindo sempre que seus clientes e funcionários estejam no centro de tudo o que faz.

Os operadores que procuram tornar sua empresa tecnológica enfrentam dois desafios principais:

  1. O modelo de negócios que serviu bem durante décadas foi interrompido pela inovação digital e não funciona mais como desejado;
  2. As tentativas de criar um modelo de negócio novo e viável para a era digital somente terão sucesso no mercado se as companhias estiverem dispostas a arriscar com uma tecnologia disruptiva.

A tarefa é garantir que essa inovação, a tecnologia disruptiva, seja levada a sério dentro da empresa. Mas sem colocar em risco as necessidades dos clientes atuais que oferecem lucro e crescimento.

Acontece que, no cenário digital hoje, quem dita as tendências são justamente empresas que ousam, que criaram um novo modelo de negócios digital no mercado sem danificar tanto o negócio existente. Ou seja, sem provocar a canibalização do negócio existente.

Veja alguns exemplos:

Amazon Prime Air

Em diversas áreas, os drones vêm mostrando que têm muitas funcionalidades. Na logística, por exemplo, são sinônimo de economia e acessibilidade. Embora possuam limitações, os benefícios que oferecem se mostram bem atrativos.

No caso da Amazon, a empresa está transformando seu processo de experiência com o cliente: 80% das suas encomendas são feitas por drones. O restante fica a cargo de caminhões. Com o seu serviço Prime Air, é possível transportar encomendas mais leves por até 30 minutos por meio desses dispositivos aéreos.

Enquanto um caminhão descarrega uma encomenda mais pesada em um local,  vários drones vão entregando os pacotes menores com total segurança nas áreas próximas e depois retornam ao veículo. Ou seja, em uma parada é possível aumentar a quantidade de entregas para cinco ou até dez pacotes de uma só vez.

Automação de veículos

Não é segredo que o Uber quer se livrar dos motoristas humanos no futuro, substituindo-os por carros autônomos para reduzir custos. Tanto que concordou em comprar 24 mil veículos utilitários da Volvo para formar uma frota de carros sem motorista. Eles serão entregues entre 2019 e 2021 e receberão sensores e software para dirigirem sozinhos. O valor da frota completa valerá mais de US$ 1 bilhão.

A empresa já usava cem unidades do Volvo XC90 para testes autônomos em Pittsburgh, oferecendo corridas de graça com carros que dirigem sozinhos.

China, o país da inovação tecnológica

Na China, a transformação da cadeia produtiva e de consumo está em plena aceleração. O crescimento econômico de 6,9% em 2017 mostra o empenho do governo em executar sua estratégia de inovação apoiada em criar políticas públicas, subsidiar projetos e evitar a regulação excessiva do mercado digital. O objetivo é se transformar na maior economia do mundo até 2049.

Trata-se de uma evolução tecnológica acelerada e comprovada no relatório produzido pelo McKinsey Global Institute. O estudo aponta o uso de tecnologias exponenciais como Big Data, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Inclui ainda princípios da economia compartilhada e da experiência de consumo por multicanais como potenciais vetores para acelerar a digitalização e o aumento de receita das empresas.

O governo anunciou a intenção em aumentar gradativamente os investimentos em ciência, pesquisa, inovação e tecnologia, que devem atingir 2,5% do PIB chinês em 2020.  

Com mais de 8.000 incubadoras e aceleradoras de negócios, a China possui um ambiente incentivado e propício para o surgimento de novos negócios digitais. Um ecossistema de inovação que já projetou 34% das empresas consideradas unicórnios no mundo, ou seja, empresas startups de crescimento acelerado que alcançaram valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.

No século 21, os investimentos chineses em pesquisa e desenvolvimento passaram de US$ 20 bilhões para US$ 200 bilhões – e continuam crescendo acima de dois dígitos a cada ano.

E-commerces engolem shopping centers nos EUA

Os shopping centers nos Estados Unidos estão ficando “ultrapassados”. Inclusive há a possibilidade de que 20% a 25% deles fechem nos próximos 5 anos, de acordo com um estudo da Credit Suisse.

Nos Estados Unidos, dos atuais 1.200 shoppings, cerca de 300 fecharão só nos próximos anos, dizimando empregos no setor de varejo. Boa parte do varejo mundial está migrando para o e-commerce. Enquanto as vendas online crescem cerca de 14% a 15% por ano, as físicas aumentam de 1 a 2%.

Mas ainda há um espaço gigantesco para o crescimento do varejo online, já que só 9% do varejo global se faz por computadores e smartphones. No momento, são US$ 2 trilhões movimentados eletronicamente em um mercado muito maior, de US$ 23 trilhões.

Tendências de tecnologia na contabilidade

No evento do Synergy Professional 2018, os participantes assistiram a várias palestras. Umas das conclusões tiradas das discussões é que operar em cloud computing é um grande passo para a adoção irrevogável da tecnologia na contabilidade.

A consultoria Gartner, uma das maiores pesquisadoras do cenário tecnológico, tem trazido vários insights sobre a questão e, por isso, afirma: “A computação em nuvem é a nova regra”. Ela é a base de tudo na era digital, mesmo que um terço das empresas ainda não tenham planejado essa transformação.

Depois de conhecer todo o cenário da tecnologia na contabilidade, ainda tem mais um assunto que precisa ser abordado: o marketing digital. Ele é uma forma de garantir visibilidade ao escritório, seja por meio de métodos ativos ou parcialmente passivos de recepção de clientes.

Quem fala sobre esse assunto é Rodrigo de Barros, Head of Marketing da Thomson Reuters, que trouxe dados que chamaram a atenção. De acordo com Barros, 70% dos prospects gostam de aprender sobre o produto por meio de conteúdo; 84% preferem confiar nas opiniões online do que nas pessoais. Em média, os consumidores leem 7 reviews antes de confiar num negócio.

Assim, se tudo está mudando de forma tão acelerada, como confirma Rodrigo Ferreira, em um de seus artigos, os contadores precisam seguir repensando e melhorando seus negócios e serviços. O blog da Domínio tem todas as informações de que você precisa para saber mais a respeito da utilização da tecnologia na contabilidade. Aproveite para acessar e ler mais conteúdos sempre que quiser e puder!

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